"Eu
lembro como o desejava. Como saia de mim quando estávamos a poucos
metros de um beijo, e até mesmo quando em kilometros de distância,
sentia latejar a vontade de tê-lo dentro de mim. Eu o desejava.. sentia o
bambear das pernas em sua presença, tinha raiva e paixão, não conseguia
imaginar a ausência da sua cafajestagem em minha vida. A verdade é que
sempre desejei os imprestáveis, que prestavam e muito no requisito
sexual, imaginário, dominador e agressivo que me conquista
a perder de vista. Dominador. Me sentia presa, leoa, mulher na presença
de tuas mãos. Era certo, quente. Éramos quem queríamos ser e
concordávamos que não haveria atração menos incontrolável do que a
nossa. A coisa fica boa mesmo quando o olhar queima bem antes do ato. A
carne responde o pedido, a boca encontra a boca e dança a dança da
trama, que nunca acaba no adeus. Inesquecível, mesmo depois de toda
destruição que nos fez chegar ao fim. Memória de você, nós dois, de quem
éramos a sós."
Um comentário:
Queremos este sentimento de *sempre e nunca*. Uma coisa que arde e alivia, necessário! Gostei muito dos seus textos! Aguardando mais! Abraços
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