Há um gosto amargo em ver uma postagem dessas: "te amo meu xuxuzinho maravilhoso. sou a mais feliz, quero estar pra sempre do seu lado..." e bla bla bla bla
Eu vejo descrente da realidade que cerca o outro. Os outros. O casal apaixonado. Não venham me dizer que é inveja. Claro, já amei, já tive namorado, já postei coisinhas de amor na timeline dele em um clímax de sentimentos, mas só.(Na verdade, relendo, me aparenta que eu também fiz parte do conteúdo desta critica.) É que essa coisa de julgar nos domina. Todo mundo acredita em toda paixão que aparece por aí e se agarra, afim de fazer da vida a dramaturgia perfeita de filme romântico. Não precisamos ser todos iguais, aliás, eu creio que o amor mesmo, aquele pra valer, guarda no subconsciente da relação todos os defeitos e desafetos, idas e vindas, castelos e planos desmoronados e melhores construídos que podem existir. Penso que aqueles que pareciam nunca dar certo, ou que nem chegaram ao vamos ver, finalíssimas e repetitivos finais felizes, é que são os amores de verdade.
Vejo um "quê" de mistério nessa coisa toda de relutância.
Que amor é face de muitos amores e que rotular consiste em desfazer o mistério de ser; qualquer sentimento bom e verdadeiro. O tempo guarda mais verdades do amor, do que a rapidez de uma paixão.
Nathalia Pacheco, Surpresas Inesperadas.
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