07 janeiro, 2015

azul surrado

Não consigo te olhar sem me lembrar tirando essa tua bermuda azul surrada. Não consigo me concentrar nas questões de matemática quando esse teu cheiro gostoso de roupa lavada me assombra com as lembranças safadas de nós. 
Não consigo te ver e desviar o olhar dos teus olhos, na busca por quem você foi, mas se foi por fadiga de vir.

Nenhum comentário: