Luís, tenho falado muito de ti. Ontem mesmo num show de rock incrível que fui falei de você e, apesar disso revirar um bocado de coisas bonitas aqui no fundo, tem se tornado fácil lidar com tua partida. Fácil porque vulgarizei a tua escolha. Já contei tanto sobre o rompimento que me pegou de surpresa, que é como se contasse que tropecei no caminho até aqui. Sim, sim, lamento que tudo tenha sido dessa maneira mas compreendo que isso é a vida. As vezes o rumo não nos cabe e isso deveria ser bonito, apesar de doloroso.
Encontrei nossa professora de química, aquela fofa que nos deu aula no período ao qual quase fomos um, em um banheiro da vida. Podiam fazer um livro com o tanto de história que aquelas paredes guardam; a maioria de amor.. Ela me trouxe a tona a menina de fuga. Dessa vez não chorei e acho que foi uma das primeiras vezes que falei de ti sem enxugar saudades.
Ah, moço, guarde com carinho a moça que lhe amou. Transforme o que for necessário, transcenda, rompa, viva a vida que dissestes a mim que não caberia a dois, mas nunca se esqueça de nós.
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