Disse sim e me submeti de novo a um improviso, a uma oportunidade. Tô aqui, nesse barco de esperança esperando que dê certo o que vim fazer. Dessa vez não procurei, juro.. Ele falou, eu também falei e cá estamos nós discutindo sobre aquele meu assunto em questão. Sim, poderia ter ouvido quieta, na minha, mas confesso que estava olhando o moço com outros olhos. Talvez essa minha falta esteja mexendo comigo - não me julgue - todos estão vulneráveis a atitudes impensadas na solidão.
Me bate uma brisa de medo e eu quero nadar, sair dali. Quero pular no mar pra tentar refrescar a minha cabeça doida que disse sim e não pensou, foi no embalo, foi na onda da safada interior que atormenta meu juízo. Mas não dá. Não sei nadar, estou sem colete salva vidas. Ela rebate comigo que se eu entrei nessa devo ir até o fim. Bato o pé e sorrio serena, ele não pode perceber que estou prestes a desistir. Ele quer tanto quanto eu preciso.
Então me acalmo. Fico pensando no que vou fazer. Tem que sair direito, vou fazer ser bom. Volto a plenitude de antes e bate a ansiedade. O embrulho se faz aqui dentro e eu estou nervosa. Sabe aquela sensação de primeira vez de novo? Pois a minha é primeiríssima vez. Coro pra ele, observo-o. Ele me passa naturalidade, cautela, carinho. E vamos, ao nosso destino, ele com sua quietude, eu com minhas borboletas.
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