25 outubro, 2012

Mas terei?

 Ele me trazia uma sensação diferente. Era o desejo de agarrá-lo e a tristeza de vê-lo nos braços de outra. Me inquietava. Me dava coragem. Fazia-me amada e feliz da maneira estranha que ninguém antes havia feito. Ele era a esperança torta de um conto de fadas. Para minha mãe, era o cara errado e malandro que me fazia de segunda opção, caso sentisse que o barco ia afundar. Step, diríamos. Mas eu sempre procurei ver o lado bom. O lado em que a resposta do "eu te amo" era " eu também", pelo lado maravilhoso de saber que o meu amigo estaria ali, na hora que eu precisasse, mesmo que fosse por e-mail...

Mas eu sinto saudade, sinto que perdemos muito tempo distantes, sem nenhum convívio, sem um toque, sem "oi" e "adeus" e "até amanhã" seguido de um abraço apertado que eu nunca tive...


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