Ela sempre foi uma menina difícil. Tanto para entender quanto para conviver. Era séria, carrancuda. Carregava o apelido de zangada por não distribuir falsos sorrisos. No fundo escondia a insegurança de quem sempre foi julgada por suas drásticas mudanças de humor. Era jeitosa, divertida e curtia intimidade e licença para falar o que lhe desse na telha. Uns chamam isso de estranhice, desbocamento, mas ela levava um jeito dela de viver por mais difícil que isso fosse as vezes.
Nathalia Pacheco
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